sábado, 1 de dezembro de 2012

Estás sozinho, fraco e baixas a guarda. O mundo está contra ti e não há escape.
O inevitável acontece: embora que inconscientemente, há algo que te chama. E és tu mesmo a chamar-te, é a tua autodestruição. E entregas-te, e vicias-te, e apaixonas-te.
O cigarro não é já como o primeiro. Está entranhado em ti até o sempre.
Não és tu já o mesmo, o teu coração bate pela companhia de estar só ao acender outro. E sabe-te bem, e alicia-te. E tu deixas.
A nicotina vai-te desgastando. Tu não queres mas necessitas, e continuas...
E o amor destrói-te assim, aliciando-te por estares só, viciando-te por acabar, por nunca o teres eterno.
Não és cigarro mas esfumas-te pelos meu dedos.