domingo, 22 de julho de 2012


Não estou, não sou, não posso, não há.
Há o não constante. Há o quase que nunca chega...

sexta-feira, 20 de julho de 2012

É uma raiva tão grande que, como não te posso partir a cara (e devido ao fenómeno gravidade), a lágrima cai. O rosto acaba por secar cada vez mais desgastado.
E há o respeito, esse "respeito" condicionado pelo grau de parentesco, pelo laço de sangue, pela educação, e não pelo sentir. Não é genuíno.
Respeito-te porque és minha mãe e não porque te respeite realmente.
Somos apenas consequência das consequências que sofremos, desculpa.

quinta-feira, 19 de julho de 2012


Não sabemos, não nos conhecemos, não temos controlo, não conseguimos. Pensamos pensar quando não há escape possível. Não há respostas certas. Há perguntas, desgostos, sonhos e esperança. Há a nossa existência em nós mesmos e nada mais. Há o para lá da meta, da linha do horizonte impossível de alcançar. Há a condição humana que nos prende. Há o sentir e o pensar. Havemos nós que não nos chegamos. Há os outros que procuramos que não se chegam e há o fim. O fim que nos liberta disto tudo sem nos dar o que merecemos. Ingratidão estúpida, irónica, humana.